Uma viagem pelo mundo esverdeado do Parque Palmir Silva

A Oficina A Volta ao dia em 80 Mundos visitou o Parque Palmir Silva, lugar eleito pelos moradores do Barreto como ponto de lazer. É conhecido como o antigo horto do Barreto. Já dá para imaginar a exuberante vegetação, viçosa e verdejante. Logo na entrada do parque, via-se a faixa de boníssimas vindas: Domingo no Parque com A Volta ao Dia em 80 Mundos. Contação de Histórias e Artes Visuais. Diversão para toda a família!

        O delicioso encontro aconteceu no anfiteatro, todo colorido e rodeado de árvores por todos os lados, uma beleza. A contadora de histórias, Thatiana Verthein, na verdade, Madame Tormenta Furtacor, introduziu o conto A Moça Tecelã, da escritora Marina Colasanti, delineando o que é um tear e a infinidade de coisas maravilhosas que podemos fazer com a máquina.

Para que o sol voltasse a acalmar a natureza

Tecendo, tecendo, tecendo, tecendo...

As crianças ficaram entusiasmadas para possuir, como a Moça Tecelã, um tapete que realizasse desejos. Então evocamos “O Vento” mágico de Dorival Caymmi, o mago-músico brasileiro. A receita do feitiço levou: um pingo de orvalho translúcido, uma pitada de brisa aveludada, três incidências de raios de sol verde-azulados escorregados levemente pelos interstícios das folhas, um pedacinho de céu de cada um, e amor, muitíssimo amor para o som da suave canção...

  A contação da história A Moça Tecelã, pela Madame Tormenta Furtacor, começou num clima dulcíssimo, todos foram envolvidos pelas lãs e cores que a tecelã entremeava no tapete. Foi uma viagem inesquecível pelo mundo da moça que tecia e destecia a própria vida. Criava, a cada dia, um universo único e singular. Logo após a narrativa, a artista plástica, Bianca Madruga, mergulhou nas tramas da história e incitou: será que podemos fazer igual a protagonista e escolher os fios da nossa própria trama?

Bianca Madruga explicando a atividade

Dúvidas? É só perguntar...

As crianças arregalaram os olhos de vontade. De maneira inexplicável, elas sabem, sabem que é na infância onde acontecem as primeiras conexões, as mais profundas percepções e apreciações do mundo, daquilo que vivenciamos e sentimos...

Na Volta ao Dia, todo mundo é criança para sempre! 

                

Risca dali, borda de cá, amarra acolá, desembola embola bola, tecendo, tecendo, tecendo... e a magia acontece!

                    

                                                           

O Lagarto por Sara

E muita gente quis contar histórias também, melhor dizendo, elucidar sobre a concepção da singular obra de arte. 

                                
                                 

Sara fala da Árvore de Natal colorida feita pela mamãe

Arco-íris por Alexandre

Baleia por Ivana

Sol quente por Diogo

Bolsa com coração como enfeite

Boneca de pano por Caroline 

Casinha maluca 

    

Um carro por Maicon 

Flor e um coração 

Sol, nuvem, casa e o mato por Luisa

Um sol, uma nuvem, uma flor e um foguete por Júlia 

Coração colorido por Maria Fernanda

      

Sol de pendurar por Louise

 

Explosão desejante de vários movimentos que a vida pode proporcionar

por Marilene

       

Coração por Kevin

         

Máquina de fazer sushi por Lucas

               

Uma bola por Saulo

    

Arco-íris por Cauane

Uma placa indicando que é para ir para a direita por Paula

Ivana conta a história do peixe criado pelo tio Mole  

       

Alegria por Sandra

 Arco-íris por Ana Carolina

Isto é um porta retrato, só que não por Diogo

A Volta ao Dia no Parque Palmir Silva, antigo Horto do Barreto, foi estupenda. Foram 80 infinitos mundos criados pelos inspirados artistas, pais e filhos, entrelaçando fios juntos e misturados, só alegria! 

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