O Encontro
aconteceu na Nova Imprensa Oficial, em Niterói. Reuniu mais de sessenta
profissionais de educação para refletir acerca da leitura, seus caminhos, descaminhos,
interstícios, lacunas e infinitas possibilidades.
A oficina do
projeto A Volta ao Dia em 80 Mundos trabalha o texto A Moça Tecelã, de Marina
Colasanti. Propõe a Contação de Histórias e as Artes Plásticas como um
processo coletivo e inovador de aprendizagem e reflexão. A
leitura é um bem incompressível na nossa vida, é a iniciadora cujas chaves
mágicas abrem no fundo de nós mesmos a porta das moradas onde não saberíamos
penetrar. A narração de histórias é extremamente importante para a formação do
indivíduo. É narrando histórias que expurgamos nossas emoções e restituímos a
energia vital. A pessoa, no ato de contar a história, elucida as várias vozes
identitárias de uma cultura. É uma ferramenta para a emancipação crítica e
intelectual do indivíduo para que ele possa engendrar o uso da palavra em prol
de seu crescimento e de seus objetivos.
Instante de Madame Tormenta Furtacor contando a história da Moça Tecelã que tece realidades.
Depois
de ouvir a narrativa, o participante cria, através da atividade artística, suas
próprias conexões com a história. A questão da arte entra de modo inseparável
da questão do olhar e da constituição da própria subjetividade. A expressão
artística emerge como um meio, extremamente salutar, de investigação das
relações mais íntimas do individuo com o mundo. Ela toca nos interstícios, nas
lacunas mais profundas concernentes ao próprio ser, tem como tarefa
restabelecer o contato do olhar com uma dimensão mais intensa da realidade e da
existência. No fazer criativo são revelados modos e meios que, na vida
cotidiana, são deixados de lado por conta de uma visão pré-estabelecida de
mundo.
A Artista Plástica Bianca
Madruga apresenta três possibilidades...
Máquina de fazer arco-íris |
Regador de nuvens |
Sol derretido Tecendo Tecendo Tecendo Tecendo ... |
Ler e ouvir histórias são experiências sublimes.
Gostaríamos com esse projeto estimular a leitura, tornando-a tão orgânica
quanto às histórias que contamos e ouvimos no dia-a-dia. Algumas Agentes de
Leitura criaram obras inspiradas por sua trajetória no magistério e deixaram
depoimentos apaixonados.
Borboleta por Argélia
Despertar para a questão ambiental por Heloísa Helena
Casa embaixo do mar por Isabel
Um hotel ou um curso de gastronomia por Edna
Sonho de nunca mais ver ninguém deitado na rua por Vânia
O Romantismo Fluir na escola
O balão por Lídia
Saiba
mais sobre o II Encontro dos Agentes de Leitura no site Conexão
Professor
O
projeto A Volta ao Dia em 80 Mundos gostaria de agradecer o convite da
organizadora Ana Junger e da coordenadora de ensino Vanessa Braga para o II
Encontro dos Agentes de Leitura realizado pela Diretoria Regional Baixadas
Litorâneas, de Niterói, Rio de Janeiro.
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Olhares